NOS MUROS DA ESCOLA, UM ESPAÇO PARA A ARTE

RELEITURA DE OBRAS DE ARTE  NOS MUROS COLÉGIO GETÚLIO VARGAS

O Colégio Estadual Getúlio Vargas tem dado ênfase ao ensino por projetos, principalmente, visando à resolução de problemas e que norteiem o desenvolvimento de valores, como o trabalho em equipe e o espírito de solidariedade. Várias atividades vêm surgindo como resultado de uma prática pedagógica centrada no desenvolvimento de habilidades e competências educacionais. Entre elas, está a pintura dos muros da escola, feita pelos alunos do Ensino Médio do educandário. A ideia surgiu nas aulas de Artes, em que as professoras trabalham com a história da arte, incluindo os grandes nomes da pintura Modernista. A iniciativa da professora Susana Sarturi Aquino, ao elaborar o projeto “Mulheres Pintoras do Brasil”, cuja mostra realizou-se no hall da escola e no Clube Comercial, a convite da Câmara de Vereadores, ganhou maior dimensão, quando o grupo de professores organizadores da Gincana do Estudante encantou-se com o trabalho e  propôs a pintura do muro como uma das tarefas.

O sucesso foi tão grande que a direção propôs professora Susana estender a tarefa também para outras turmas, que, em trabalho de equipe, pintaram os muros na Rua dos Andradas.

Já a professora Rosangela Aquino e suas turmas, encarregaram-se de transformar os muros da frente da escola.

Cores vivas e alegres e as paisagens brasileiras, as quais marcam a obra de Tarsila do Amaral, a arte sensual e tropical de Di Cavalcanti e o colorido e a simplicidade e Romero Brito, entre outros, ganharam um toque especial dos alunos da escola que muito representa da história de São Borja.

“O ensino e a aprendizagem, literalmente, transcenderam os muros da escola. Os alunos, quando estimulados, vencem barreiras e superam os desafios. A pintura também é uma forma de compartilharmos a comunidade o trabalho que é feito em sala de aula”, enfatiza a professora Vera Wermuth, diretora do educandário.

                                Um exemplo de carinho e dedicação pela escola! No caldeirão de 40º em São Borja, o Tales fazendo sombra para a colega pintar.

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Semanaa Nacional da Consciência Negra foi tema pesquisa e debate no colégio. Excelentes atividades foram realizadas por professores e alunos. Parabéns a todos!

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA É MARCADA POR INTENSA EMOÇÃO NO COLÉGIO GETÚLIO  VARGAS

A Semana Nacional da Consciência Negra foi marcada por intensas atividades desenvolvidas por alunos e professores do Colégio Estadual Getúlio Vargas. Pesquisas, confecção cartazes, maquetes, vídeos e debates foram feitos, em sala de aula, durante a semana. Já, na noite do dia 18, uma solenidade marcou a culminância do projeto, com uma palestra proferida pela professora Tereza Kemerich, docente do educandário, uma mesa com pratos típicos da cultura afro, organizada pela professora Cláudia Parcianelo e seus alunos. Além disso, uma homenagem especial à dona  Lurdes de Deus foi motivo de intensa emoção. A famosa doceira compareceu ao educandário, acompanhada por familiares, para assistir a um vídeo, em que estava seu perfil, elaborado por alunos de 5ª., 6ª e 7ª séries, que antecipadamente haviam visitado a senhora e feito uma entrevista. A atividade foi acompanhada pelos professores de Matemática Cristiano Klockner, Taniandre Molinos e Suilnira Correa.

A Lei nº 10.639 incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas, aulas sobre história da África, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade brasileira.

“Dona Lurdes de Deus representa muito uma história de luta e conquistas, porque com um trabalho simples, formou os filhos, cidadãos honrados, que contribuem para o desenvolvimento de São Borja. Além disso, esses tempos diferenciados promovem a aprendizagem dos alunos, incentivando-os a autonomia na construção do próprio saber”, enfatiza a professora Vera Wermuth, diretora da escola.